Ezequias dos Reis Botelho Ele e Dinalva Pereira Alves (Diná) moravam na casa próxima ao Centro Olímpico, no Bairro Canaã, que ficou bastante comprometida com a enxurrada que escorreu depois da chuva que caiu no domingo último (22) em Gurupi.
O casal, que tem quatro filhos, perdeu praticamente todos os móveis, utensílios de casa e roupas. Ezequias, que é serralheiro e trabalha como autônomo, também não sabe onde foram parar equipamentos de trabalho, tais como, lixadeira, máquina de solda e furadeira. “A água levou tudo”, diz.
Ainda no domingo agentes da prefeitura visitaram o local para conferir o estrago. “O prefeito determinou que fôssemos ver, para ajudar de todas as formas possíveis”, disse o chefe de gabinete, Sérgio Vieira Marques. Na segunda-feira (23) ao menos quatro secretarias municipais estavam representadas no local: Ação Social, Chefia de Gabinete, Habitação e Infraestrutura.
À tarde, Ezequias e Diná foram, junto com os técnicos da prefeitura, até o local onde deve ser construída uma nova moradia para a família com o auxílio da prefeitura. A área fica a aproximadamente 500 metros do local, o terreno é no alto e não corre mais qualquer risco de problemas com enxurrada.
“Gostei da nova área, e da atenção deles (prefeitura) pois foram muito prestativos”. Ezequias disse estar contente também porque a nova casa será construída próximo a casa antiga. “Pra mim tá excelente, por enquanto”.
O terreno que será de Ezequias ainda precisa de algumas providências, e elas serão tomadas imediatamente, segundo o secretário de Infraestrutura, Gerson Oliveira. Tem que abrir ruas e providenciar para que as companhias de água e energia elétrica façam chegar as redes até o local.
Segundo Gerson, a orientação da Procuradoria do Município é para que seja feita uma permuta envolvendo dois lotes: o de Ezequias e de outra senhora (que não chegou ter perdas, pois não há construção no local) por estes outros que estão sendo providenciados a partir do ocorrido.
“Vamos transformar estes dois terrenos em via pública para que dê vazão à água das chuvas. É um problema antigo, tentamos ao longo de um ano fazer uma drenagem profunda, mas uma moradora do local não aceitou ceder seu terreno para a obra. Isso agora é passado. Vamos resolver desta vez”, finalizou o secretário.
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