Investigações realizadas pela 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Colinas do Tocantins (3ª DRPC) resultaram nas prisões de três pessoas suspeitas de envolvimento em vários casos de roubo de cargas. A quadrilha era especializada em roubos de rodas e pneus de caminhão, além de homicídios, que estavam ocorrendo nas regiões de Colinas, Bandeirantes do Tocantins, Couto Magalhães e Bernardo Sayão. Os crimes teriam ocorrido durante o ano de 2020.
A ação foi comandada pela delegada-regional Olodes Maria Oliveira Freitas, com apoio de policiais militares da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (3ª CIPM) de Colinas. Durante a operação, foram presos dois homens, um de 23 anos e outro de 38, além de uma mulher, também de 23 anos. No decorrer da ação policial, também foram cumpridos quatro mandados de buscas e apreensões em endereços ligados aos investigados.
Em janeiro deste ano, os policiais prenderam um homem de 21 anos que seria um dos integrantes da associação criminosa.
Homicídios desvendados
Passados alguns meses foram encontrados às margens da Rodovia TO-335, mais conhecida como TransColinas, na região da cidade de Colinas, dois corpos, com várias perfurações nas cabeças, resultantes de disparos de arma de fogo. Os corpos foram identificados como sendo de um homem de 20 e outro de 22 anos.
A Polícia Civil descobriu que os indivíduos foram assassinados por terem envolvimento direto com os crimes de roubos de carretas e que ambos faziam parte da referida associação criminosa. De acordo com as investigações, eles foram mortos porque estavam ameaçando delatar os chefes da organização, em razão dos crimes cometidos, caso não fosse providenciada assistência jurídica ao homem que havia sido preso no mês de janeiro.
Com o desfecho das investigações, o indivíduo que já se encontrava preso, continuará recolhido na Cadeia Pública de Colinas pelo crime de roubo a cargas. Já os outros dois estão presos no mesmo local pelos crimes de duplo homicídio e roubo a cargas. A mulher também está recolhida pelo crime de roubo a cargas. Todos permanecem à disposição do Poder Judiciário.
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