José Maciel de BritoProf. José Maciel de Brito advogado, Jornalista acadêmico de Literatura da Academia Gurupiense de Letras
Dos ordenadores de despesas
Condicionada a gentilezas
Para beneficiar as nobrezas
Jamais, suas pobrezas
Após as propinas pagas
As contas são aprovadas
Atuais e atrasadas
As comunidades assaltadas
É cultura política endêmica
Às vezes, resulta polemica
Não é disciplina acadêmica
Está mais, para epidêmica
A corrupção é assassina
Funciona, na base da propina
Seu antídoto não é cloroquina
Pode ser, bala de carabina
A corrupção dominante
A impunidade, imperante
No mundo, uma constante
O produto não é bastante
Que o digam os protagonistas
Os roubos, suas conquistas
Os devios, não deixam pistas
Seus laranjas, são masoquistas
No Brasil, prática contumaz
Que o diga, nossa PETOBRÁS
Tem o aval do satanás
Até, na exploração do gás
O dinheiro, em contas secretas
Enviado, pelas vias indiretas
Outros tantos, pelas diretas
Deixando as autoridades inquietas
Autoridades desviadoras
Aplaudidas por emissoras
Até por cantores e cantoras
Com aval de desembargadoras
Nesse rol, estão magistrados
Vereadores, senadores e deputados
Na pindaíba, os representados
Assim como, os jurisdicionados
Gurupi, TO, 23 de julho de 2020
Prof. José Maciel de Brito advogado, jornalista, acadêmico de literatura da AGL
Sensação
Vento
Umidade